Recadinho: Curioso para aprender mais? preste atenção, aí temos mais um assunto muito importante...
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Bem, então vamos ao que interessa! Hoje vamos falar sobre outro assunto de suma importância para a programação: os Vetores e as Matrizes. Antes de falar da sua sintaxe, implementação e particularidades, vamos falar de seu uso. Imagine a seguinte situação: eu preciso armazenar em meu programa as idades de 100 pessoas para, depois, calcular a média de idade delas. Será que eu vou precisar declarar 100 variáveis em meu programa, nomeando uma a uma? A resposta é sim e não. Como assim? Digamos que você irá, sim, declarar 100 variáveis, mas não precisará nomear uma a uma na sua declaração. Os Vetores ou Listas surgiram para resolver problemas como estes. Mas o que vem a ser um vetor? Um vetor é um conjunto de variáveis de mesmo tipo, referenciadas por um nome comum. Mas se elas tem o mesmo nome, como eu vou conseguir distingui-las? O acesso a cada uma das variáveis ocorre através de um processo chamado Indexação. Indexação consiste em utilizar-se de um índice para acessar cada uma das variáveis. Teoricamente, pode parecer meio complexo, mas vocês verão que, na prática, é uma técnica muito útil para a programação.
Vamos ver, então, como declaramos um vetor na maneira algoritmica…
Ok, vimos como se declara um vetor. Mas e a matriz, como se faz?
Na programação, uma matriz nada mais é que um vetor de duas dimensões. Como assim? Imagine um vetor como uma sequência de “quadradinhos” em linha reta, um atrás do outro, onde cada um representa uma posição do vetor. Agora, imagine um “bloco” de quadradinhos, formando uma espécie de “tabela”. Esse vetor de duas dimensões é uma matriz. No caso da programação, podemos também ter vetores de 4, 5, 6, 7… dimensões, enfim, de quantas dimensões você necessitar (e o sua memória suportar). É preciso tomar um certo cuidado com a declaração de vetores/matrizes muito grandes, pois essas estruturas são armazenadas sequencialmente na memória. Dessa forma, se o vetor for muito grande, ele pode invadir a área de outros programas ou até sobrescrever dados do seu próprio programa, gerando problemas muito difíceis de serem descobertos (pois não são mostrados como erros de compilação). Vamos ver, então, como declarar uma matriz (ou um vetor de duas dimensões) na forma algoritmica…
Bem, temos então o nosso vetor com suas inúmeras posições. Agora chegou a hora de ler os valores para armazená-los. Precisarei escrever dezenas, centenas de vezes o comando de leitura? Bem, só se você quiser (o que eu acho muito pouco provável… Hahahaha). Para nos auxiliar nessa “árdua” tarefa, utilizaremos um companheiro já conhecido de vocês: o Para. Através de seu uso (que consiste em uma repetição realizada uma quantidade de vezes determinada), podemos comprimir a leitura/escrita dos/nos elementos do vetor em poucas linhas facilmente. A seguir, teremos um exemplo bem simples em linguagem algoritmica e em Pascal.
Bem, pessoal, é isso… qualquer dúvida é só comentar que responderei o mais breve possível! Valeu, e até a próxima (aguardem, pois teremos uma “brincadeirinha” no próximo post!)
Este artigo foi escrito por Rafael Toledo e publicado no site rafaeltoledo.net
Aguardem!
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Bem, então vamos ao que interessa! Hoje vamos falar sobre outro assunto de suma importância para a programação: os Vetores e as Matrizes. Antes de falar da sua sintaxe, implementação e particularidades, vamos falar de seu uso. Imagine a seguinte situação: eu preciso armazenar em meu programa as idades de 100 pessoas para, depois, calcular a média de idade delas. Será que eu vou precisar declarar 100 variáveis em meu programa, nomeando uma a uma? A resposta é sim e não. Como assim? Digamos que você irá, sim, declarar 100 variáveis, mas não precisará nomear uma a uma na sua declaração. Os Vetores ou Listas surgiram para resolver problemas como estes. Mas o que vem a ser um vetor? Um vetor é um conjunto de variáveis de mesmo tipo, referenciadas por um nome comum. Mas se elas tem o mesmo nome, como eu vou conseguir distingui-las? O acesso a cada uma das variáveis ocorre através de um processo chamado Indexação. Indexação consiste em utilizar-se de um índice para acessar cada uma das variáveis. Teoricamente, pode parecer meio complexo, mas vocês verão que, na prática, é uma técnica muito útil para a programação.
Vamos ver, então, como declaramos um vetor na maneira algoritmica…
- Código:
[Declaração de Variáveis]
notas : conjunto[50] de real
- Código:
var
notas : array[1..50] of real;
Ok, vimos como se declara um vetor. Mas e a matriz, como se faz?
Na programação, uma matriz nada mais é que um vetor de duas dimensões. Como assim? Imagine um vetor como uma sequência de “quadradinhos” em linha reta, um atrás do outro, onde cada um representa uma posição do vetor. Agora, imagine um “bloco” de quadradinhos, formando uma espécie de “tabela”. Esse vetor de duas dimensões é uma matriz. No caso da programação, podemos também ter vetores de 4, 5, 6, 7… dimensões, enfim, de quantas dimensões você necessitar (e o sua memória suportar). É preciso tomar um certo cuidado com a declaração de vetores/matrizes muito grandes, pois essas estruturas são armazenadas sequencialmente na memória. Dessa forma, se o vetor for muito grande, ele pode invadir a área de outros programas ou até sobrescrever dados do seu próprio programa, gerando problemas muito difíceis de serem descobertos (pois não são mostrados como erros de compilação). Vamos ver, então, como declarar uma matriz (ou um vetor de duas dimensões) na forma algoritmica…
- Código:
[Declaração de Constantes]
MAX = 100
[Declaração de Variáveis]
notas : conjunto[50][MAX] de inteiro
- Código:
const
MAX = 100;
var
notas : array[1..50, 1..MAX] of integer;
Bem, temos então o nosso vetor com suas inúmeras posições. Agora chegou a hora de ler os valores para armazená-los. Precisarei escrever dezenas, centenas de vezes o comando de leitura? Bem, só se você quiser (o que eu acho muito pouco provável… Hahahaha). Para nos auxiliar nessa “árdua” tarefa, utilizaremos um companheiro já conhecido de vocês: o Para. Através de seu uso (que consiste em uma repetição realizada uma quantidade de vezes determinada), podemos comprimir a leitura/escrita dos/nos elementos do vetor em poucas linhas facilmente. A seguir, teremos um exemplo bem simples em linguagem algoritmica e em Pascal.
- Código:
[Declaração de Constantes]
MAX = 50
[Declaração de Variáveis]
vetor : conjunto[MAX] de inteiro
i : inteiro // será o nosso índice
[Início]
para i = 1 até MAX faça
início
leia(vetor[i])
fim-para
para i = 1 até MAX faça
início
escreva(vetor[i])
fim-para
[Fim]
- Código:
const
MAX = 50;
var
vetor : array[1..MAX] of integer;
i : integer; { será o nosso índice }
begin
for i := 1 to MAX do
begin
readln(vetor[i]);
end;
for i := 1 to MAX do
begin
writeln(vetor[i]);
end;
end.
- Código:
[Declaração de Constantes]
MAX = 50
[Declaração de Variáveis]
matriz : conjunto[MAX][MAX] de inteiro
i, j : inteiro // serão os nossos índices
[Início]
para i = 1 até MAX faça
início
para j = 1 até MAX faça
início
leia(matriz[i][j])
fim-para
fim-para
[Fim]
- Código:
const
MAX = 50;
var
matriz : array[1..MAX, 1..MAX] of integer;
i, j : integer; { serão os nossos índices }
begin
for i := 1 to MAX do
begin
for j := 1 to MAX do
begin
readln(vetor[i, j]);
end;
end;
end.
Bem, pessoal, é isso… qualquer dúvida é só comentar que responderei o mais breve possível! Valeu, e até a próxima (aguardem, pois teremos uma “brincadeirinha” no próximo post!)
Este artigo foi escrito por Rafael Toledo e publicado no site rafaeltoledo.net
Aguardem!